segunda-feira, 30 de julho de 2007
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Penso que à pergunta de porque se escreve cada um pode dar quinze ou vinte respostas diferentes verdadeiras, embora, seguramente, nenhuma sincera, porque a realidade é que não se sabe porquê. É como se perguntássemos a uma macieira porque dá maçãs. Desconhecemos a razão profunda por que escrevemos; o que sabemos é que a escrita é uma necessidade. António Lobo Antunes
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