quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Jardim

Jardim Gonçalves deve ter motivos muito sérios para não querer deixar o BCP e não se deve tratar apenas de ânsia pelo poder, nem tão pouco de amor ao banco que fundou há 22 anos. Estas razões não justificariam tamanhas piruetas, a não ser que a demência já tivesse feito das suas, o que não é o caso. Jardim Gonçalves, talvez mais ninguém, saberá porquê e os episódios recentes deixam a nossa imaginação voar. A confiança morreu e Jardim Gonçalves parece não ter entendido isso, isso e que é uma questão de dias, que os seus inimigos tudo vão fazer para o tirar do BCP, que o lavar de roupa suja ainda agora começou. Triste momento o do BCP, que dá que pensar sobre o que se passará nos outros bancos, o facto de o governador do Banco de Portugal vir a público dizer que não está em causa a credibilidade e estabilidade do sistema financeiro é sintomático, tudo, apenas e sempre, mais uma vez, o reflexo do que somos...

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