quinta-feira, 22 de março de 2007

Viva Manuel Pinho

Senhor ministro Manuel Pinho, dirijo-me para lhe confessar uma coisa. O senhor tem um dom raro de me conseguir surpreender a todo o instante. Quando penso que já nada que faça me conseguirá fazer mexer um único músculo da cara, 'voilá', o ministro derruba-me. Desisti, senhor ministro. Depois da do Allgarve, grande medida para promover a região algarvia no estrangeiro – esta foi de mestre, muito bem! –, admito a derrota. Nem a minha rica filha, que só tem cinco anos, conseguiria fazer melhor. E olhe que ela bem que se esforça.
É assim, não há nada a fazer. Rendo-me às evidências. A partir de agora é que vai ser. Nada fará parar o Algarve, ai desculpe, Allgarve, até agora, uma região completamente desconhecida dos estrangeiros. É por estas e por outras que não consigo entender alguns 'opinion makers' que insistem em criticá-lo. Francamente! Bem, verdade seja dita, que a maior parte já dá o dito por não dito. Finalmente, admitiram que o senhor foi feito para o lugar, que, afinal, demorou, mas adaptou-se à cadeira de ministro. José Sócrates é que sabia e a sua determinação, mais uma vez, deu resultados. Mal posso esperar pelas suas próximas medidas, igualmente brilhantes, estou certa, para continuar a dinamizar o sector do turismo em Portugal. Não me leve a mal algumas sugestões e se, porventura, já tiver pensado no assunto, por favor, não leia. O que acha de Allentejo, Oporto e Lisbon? Poderiam ser óptimas soluções, perdoe-me a imodéstia, para aumentar a ocupação dos hoteis e, ainda por cima, com estas adaptações inglesas, o mais certo é conseguir chamar o turista de qualidade. Força, senhor ministro. Sem si, o que seria deste país à beira-mar plantado. Um bem haja, da sua admiradora.

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