domingo, 17 de junho de 2007

AG do BCP

Diz o "Expresso", numa pequena notícia, que Paulo Teixeira Pinto irá propor que os jornalistas possam assistir às assembleias gerais do BCP.
Tal já é possível noutros países, como em Espanha, onde a comunicação social tem um espaço reservado nas reuniões de accionistas de grandes empresas cotadas. A única condição imposta é não intervir, o que faz sentido já que os jornalistas não estão lá na categoria de accionistas.

A confirmar-se esta notícia, PTP protagoniza a ruptura com o sistema vigente em Portugal, onde impera o secretismo e a ideia retrógada de que é preferível a divulgação de notícias transmitidas em segunda mão, ainda que se corra o risco de serem falsas, ou apenas meias verdades.

A PTP não custa propor esta medida. Antes, pelo contrário, ela poderá ser-lhe benéfica, pelo menos agora. Assim, evitaria perguntas incómodas e, sobretudo, respostas opacas, onde a verdade surge apenas nas entrelinhas. Com os jornalistas na sala, PTP asseguraria a melhor assistência à disputa que se avizinha com Jardim Gonçalves.

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